TUDO BEM VOCÊ ESTAR TRISTE, A MÃE E O PAI TAMBÉM FICAM TRISTES ÀS VEZES.
Valide as emoções de seu filho. É muito importante que a mãe e o pai reconheçam os afetos das crianças e os traduza para os mesmos. Estes são os responsáveis em dar significado para aquilo que a criança está sentindo; compreender os sentimentos é uma tarefa conjunta. Quando a manifestação afetiva é negativa, os pais não devem apavorar-se ou tentar saná-la desesperadamente. Lembrem-se: todos nós temos que enfrentar este tipo de sentimento. Eles fazem parte de nossa vida, devemos aceitá-los e agir assertivamente a partir deles. É ideal que seus filhos enfrentem as pequenas frustrações da vida, assim aprendem a lidar gradualmente as mesmas.
EU TE AMO
Parece fácil, mas demonstrar esse sentimento deve ocorrer de forma genuína em um momento de conexão emocional com seu filho. Faça contato visual quando estiver proferindo essas palavras, se necessário fique na mesma altura dele para demonstrar a importância deste sentimento. Cuide para não banalizar esta frase para que ela não perca a valência que tem.
Jamais diga “Se você fizer aquilo a mãe ou pai vai te amar”. O amor não deve ser um sentimento condicional.
QUANDO VOCÊ FAZ TAL COISA, AS PESSOAS PODEM SE MAGOAR E FICAREM CHATEADAS.
Sempre demonstre que o que você não gostou foi o comportamento da criança e não dela mesma. Fale “seu comportamento foi ruim” e não “você é ruim”. Aproveite para ensinar o comportamento esperado, ajude-o a adquirir habilidades sociais através de comportamentos funcionais. E não esqueça: você é o grande modelo de seu filho, se necessário modifique as suas atitudes também.
TENTE! EU ACHO QUE VOCÊ CONSEGUE!
Estimule a autonomia e confiança em seu filho. Quando você perceber que ele apresenta a maturidade e desempenho necessários para assumir uma tarefa, estimule-o a fazer sozinho. Não esqueça de elogiá-lo pela tentativa (não importa se obteve sucesso ou não, o importante é ele ter tentado). Isso o impulsionará a tomar iniciativas e aumentar seu senso de competência.
Nota: No texto, as palavras “Pais e mães” referem-se aos cuidadores com importância afetiva (biológicos ou não), sejam eles pais emprestados, pais de coração ou como preferirem chamar.