Mãe na atualidade

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Nos últimos 60 anos, nossa sociedade vem passando por muitas mudanças. Crises econômicas impulsionaram as mulheres a se inserirem no mercado de trabalho e a renda gerada por elas passa a ser fundamental no orçamento familiar. A partir disso, maternidade, que durante séculos foi a principal atividade da mulher, passa a ser adiada e o número de filhos reduzido. Segundo dados do IBGE, 38% das famílias são chefiadas por mulheres e elas 87% das famílias sem cônjuge e com filhos. Apesar disso, as brasileiras são as que menos retornam da Licença Maternidade e decidem adiar esse retorno por diversas razões. Entre elas, destacamos o fato de que a Licença Maternidade no Brasil 3 vezes menor quando comparada a países desenvolvidos como Noruega e Reino Unido. Outro fator importante é a culpa que muitas mulheres enfrentam por ter que deixar seu filho aos cuidados de outra pessoa (babá, avó, escolinha) e culpa também por desejar retornar ao trabalho.

O desafio de conciliar maternidade e carreira está justamente no fato de que uma coisa não exclui a outra. Ser mãe não diminui as responsabilidades com o trabalho. Ser profissional também não alivia a mãe de suas responsabilidades com os filhos, nem da culpa por sua ausência. Ser mãe exige dedicação total no que diz respeito responsabilidades por seu herdeiro. Muitas vezes é necessário que a mãe reduza sua carga horária no trabalho para dar conta da maternidade. Por outro lado, o companheiro também pode assumir algumas tarefas de cuidados com os filhos também pode auxiliar nesse desafio, afinal, a decisão de ter filhos é do casal.

A mãe que trabalha passa menos tempo com o filho do que aquelas que decidem exclusivamente cuidar deles. Mas isso não a faz menos mãe. É necessário reservar um tempo para estar exclusivamente com o filho. Priorizar a qualidade do tempo em que mãe e filho passam juntos pode contar mais do que quantidade de tempo. Mesmo que o filho esteja dormindo quando a mãe chega em casa, o contato entre eles deve ser mantido. Nesses casos, se indica que a mãe entre no quarto do filho e lhe faça um carinho para que o ele se sinta importante e perceba a presença da mãe, pois isso lhe inspira segurança. Indica-se também que a mãe inclua o máximo possível o filho nas atividades da casa, como ir ao supermercado, prepararem juntos a mochila da escola, brincar com jogos interativos e aproveitar o tempo livre sem cumprimento de regras como horários, ler um livro ou contar uma história para criança antes de dormir. São tarefas simples que imprimem na criança a rotina e estilo de vida da sua família além de fazer com que elas se sintam integradas nessa rotina.

Certamente, a realização profissional e pessoal são partes fundamentais na vida de qualquer pessoa. Para que as mães conquistem isso, é necessário que o gerenciamento do tempo seja mais efetivo. Muitas vezes só isso não basta. Criatividade e improvisação também podem fazer toda a diferença! E vale lembrar, maternidade exige a mesma responsabilidade que a vida profissional, mas cuidar dos nossos “patrõeszinhos”é muito mais prazeroso.

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